22.2.08

há sempre algo ausente...

foi quando consegui te ver medindo a temperatura de onde passava pois os cuidados tinham de ser precisos. quando te observei saber dizer o que eu nem podia. cantarolar baixinho tua melodia preferida de outro tempo. até adivinhar já o que viria de à um minuto ou 10 anos. ainda alí, onde o tempo nem dizia ao que vinha e nem se fazia notar, logo depois de saber o que queria, era para eu ter pressentido, mesmo sabendo que das ciências exatas levamos apenas o benefício da dúvida, que toda aquela hora bonita se transformaria em segundos hostis.

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