12.9.07

eu continuo sendo meu maior problema

numa cidade morna é muito difícil se abrir com estranhos, mas eles estão por toda parte. não se conhece ninguém mais. cada qual fazendo seu próprio discurso ensaiado. mentindo de antemão pra si mesmo. quando se acorda num dia mais quente, com alma já morna, comemorando alguma data ou ocasião dita especial; é que notas que já está fazendo o mesmo há tanto tempo sem perceber. a armadilha te pegou antes de engatilhá-la no local mais apropriado, e te arrancou a mão num movimento violento. quem é mesmo a vítima, tu te perguntas. de que é feita essa pele precária que resiste a tua presença? fui eu, ao acaso, que despertei a fúria desse destino?

3 comentários:

Ana M disse...

também me pergunto...
bisou

li disse...

eterna conferência monóloga...

li disse...

me diz...
quem não usa várias máscaras como ele?
e o mais bacana é que ele tornou cada máscara uma realidade, com alma, pensamentos e vontades.
assim como assim como eu...
Personne